sábado, 28 de novembro de 2009

Capítulo 25

Flores, tudo que vejo
São flores, desejo
Do primeiro beijo
Mas antes fraquejo
Ao turvar a visão
Do puro coração
Agora em leilão
Por tua rejeição.
Fazem-se fracas
As cores, opacas
As folhas são facas
Quando me atacas
Assim, friamente.
Encontro na mente
A flor, a semente
Que me faz contente
Feliz novamente.

4 comentários:

  1. Nossa professora! Muito bom! Já fazia um tempo que não visitava o seu blog, e quando o visito sou muito bem recepcionado por este lindo poema. É um remédio e tanto para nós: leitores. Beijos!

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  2. Valeu, Sanderson! Venha sempre!
    Estou devendo uma visitinha no seu...
    Beijos.

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  3. Nossa, Debbie!!! (Posso te chamar assim aqui?)
    Como eu disse, e digo de novo, é lindíssimo!
    Ainda me surpreendo com o efeito que certas combinações de palavras tem em mim.
    Seu poema me levou a viajar por épocas que deixaram uma saudade imensa, e, ainda hoje, a cicatriz não sarou.
    Mas estas são boas lembranças. Lembranças de um amor feliz que se mostrou eterno, mesmo que proibido.
    Mais uma vez, obrigado por compartilhar seu texto.
    E, sendo sempre repetitivo, parabéns pela inspiração e para quem te inspira.

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  4. Gil, querido...
    Continuo a mesma Debbie - a essência a gente não perde, apesar do tempo e do acúmulo de experiências. Pode me chamar sempre assim, pois é o que eu gosto de ser.
    Que bom ter provocado suas emoções. Escrevo com o coração e é bom saber que alguém compreende.
    Você tem razão, certas cicatrizes às vezes sangram e, por mais distantes que tenham sido os cortes, eles doem como antes. Mas o tempo transforma tudo em saudade e a gente esquece a tristeza e transforma a vida em poesia.
    Um grande beijo,
    Debbie

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