segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Capítulo 17

Procuro razão para a vida
Busco em vão no meu coração
Enquanto cresce a ferida
Alastra, comprime, abate
Enfraqueço, espero que mate
Entendo finita a minha porção.

De repente bate um vento
Lembrando a tal da esperança
Funciona como alento
O sol parece brilhar
A escuridão recuar
Trazendo a doce lembrança.

Depois outra vez a chuva
Em alternância sublime
Caindo como uma luva
Aos desejos de minha alma
Que enfim então se acalma
Já não há o que a anime.

4 comentários:

  1. Nossa Professora! Adorei o capítulo 17. A senhora irá se torna a nova "Florbela Espanca?"
    Rsrsr... E isso porque está sem pretensões na arte de escrever, imagine se tivesse! Estou adorando seus textos. Continue...

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  2. Quanta generosidade... hahaha...
    Bom ouvir uma palavra positiva. Você sabe como isso é importante, não é?
    Também admiro muito o seu trabalho.
    Vamos continuar!
    Beijos.

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  3. Excelentes poemas, Débora, sua temática se parece bastante com a minha. A gente gosta é de espelho, né? rss
    Este poema e o de número 13 são pequenas obras-primas.
    Beijos

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