O que me pedes eu te dou
E não dou contrariado
Mas dou de muito bom grado
O que teu coração desejou.
Quando me pedes mais
Muito procuro e consigo
Para compartilhar contigo
O bem que só o amor traz.
No entanto, sem satisfação
Envolto em fútil atitude
Nunca atinges a completude
Buscando felicidade em vão.
Tua boca em outras bocas
Tuas mãos em outras mãos
Assim segues, rumos vãos
Assumindo promessas loucas.
Mas como sabes tão bem
Da inconsistência que te persegue
Ao colo da dor és entregue
E enfim pensas em mim também.
Já é tarde, muito tarde
E enquanto me reviro no leito
A angústia corrói meu peito
A mágoa da rejeição ainda arde.
Um dia não te importaste
Com o que te oferecia
Transbordando em poesia
E com desprezo me olhaste.
Hoje o olhar já não se faz
A tristeza tudo apagou
No adeus que não tardou
Ainda procuro a tal da paz.
Sem saber ao certo o que me impediu de escrever por tantos meses, volto a postar hoje com muita felicidade.
ResponderExcluirTalvez a proximidade da Páscoa tenha me investido de sentimento de renovação. É bom saber que podemos sempre recomeçar. =)
Debbie
Adorei o poema.Saudades continue assim fazendo poemas maravilhosos e recebendo comentarios belissimos abraços
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